A Vaca-loura (Lucanus cervus) é uma espécie de escaravelho que pertence à família Lucanidae. Na fase larvar alimenta-se de madeira morta, desempenhando um papel fundamental na decomposição de madeira e no ciclo florestal. É uma espécie intimamente associada às florestas de carvalhos autóctones, tornando-a assim num símbolo do património florestal português.
Para além da Vaca-loura, ocorrem também em Portugal outras espécies de Lucanideos: Vaca-ruiva (Lucanus barbarossa), o Dorcus parallelipipedus e Platycerus spinifera. De forma a ajudar a perceber melhor a distribuição destas espécies no nosso país e em particular na zona Oeste, onde resido, resolvi juntar-me à rede de embaixadores do projecto Vacaloura.pt. O projecto compila e organiza toda a informação sobre esta família de escaravelho. Desafio-o também a juntar-se a este projecto fascinante e a visitar a página: www.vacaloura.pt .
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Participar nos Censos de Borboletas é uma forma muito útil de ocupar o meu tempo. Para além do salutar exercício físico de percorrer o transecto semanalmente, tenho também uma motivação acrescida para aprender de forma consistente sobre identificação e distribuição das borboletas. Para quem se sentir intimidado pela eventual dificuldade em identificar as borboletas, acredito que o processo nunca foi tão fácil como hoje em dia. Com as máquinas fotográficas "bridge" (com lentes zoom a preços acessíveis), basta fotografar a borboleta (parte superior e inferior das asas) e tentar identificar em casa. É muito interessante ver a variabilidade no elenco de espécies, e a forma como se distribuem pelos diferentes segmentos/habitats do transecto.
Se quiserem saber mais ou participar, por favor visitem: www.tagis.pt No dia 23 de Fevereiro estava uma Gaivota-hiperbórea (Larus hyperboreus), 1º Inv. em Peniche. Estava também presente uma outra de 3º Inverno, presumivelmente a mesma ave descoberta anteriormente. Pode ser vista aqui:
http://www.heldercardoso.com/portuguecircs/category/larus-hyperboreus . No dia 22 de Fevereiro 2019, encontrei uma possível Gaivota-de-patas-amarelas da subespécie atlantis em Peniche. Esta subespécie caracteriza-se por apresentar um capuz bem definido, especialmente a população dos Açores. A julgar pela coloração do bico e um ligeiro tom acastanhado nas coberturas, diria que a ave está no seu terceiro Inverno (4º ano calendário).
A ave não permitiu boas fotos, particularmente em voo, ainda assim, ficam aqui algumas fotos anotadas. Este registo irá ser submetido ao Comité Português de Raridades. No dia 20 de Novembro 2005, depois de uma sessão de anilhagem no Paul de Tornada, eu e o Pedro Henriques, resolvemos ir até à Baía de S. Martinho do Porto, ver as gaivotas. Era especialmente interessante porque Gaivota-parda (Larus canus) e Gaivota-de-bico-riscado (Larus delawarensis) eram relativamente regulares. Por vezes, 4 ou 5 inds. de cada espécie, em simultâneo. Nessa manhã, havia uma Gaivota-das-pradarias (Leucophaeus pipixcan), 1º Inv. . Ainda estava no rescaldo de uma Gaivota-alegre (Leucophaeus atricilla) de 2º Inv. que tinha encontrado duas semanas antes em Peniche! Há 13 anos atrás tinha uma máquina fotográfica Canon analógica com uma lente 70-300. Para actualizar as minhas listas históricas do e-bird, digitalizei as fotos, e aqui estão elas:
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